30 resultados para Língua portuguesa Estudo e ensino

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A presente investigao tem como objetivo compreender como os professores de Língua Portuguesa integram a linguagem da comunicao pela Internet em sua prtica pedaggica, uma vez que a linguagem utilizada na comunicao virtual demonstra variaes lingusticas na expectativa oposta a Língua Portuguesa em sua forma padro e, neste contexto, a escola e o professor de portugus representam intermdios possveis entre o escrito padro e o virtual. Aps processo investigativo que contou com recolha de dados documentais e entrevistas semiestruturadas, constata-se que os professores de Língua Portuguesa ressaltam as diferenas da linguagem na comunicao pela Internet em relao forma padro na mesma preciso em que defendem o uso da tecnologia no ambiente escolar. Afirmam que, neste contexto, o papel do professor de portugus concentra-se no preparo do estudante para o uso da forma padro, permitindo uma abertura em sua prtica linguagem na comunicao virtual. Neste sentido, defendem que o posicionamento adequado do professor de Língua Portuguesa diante do ensino da língua padro e sua relao com a linguagem virtual, centraliza-se numa abertura para um estudo lingustico na perspectiva dos possveis usos sociais da língua, possuindo como referencial a forma padro da Língua Portuguesa.

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A dislexia define-se como um transtorno ou distrbio de aprendizagem na rea da leitura, escrita e soletrao. Uma vez que gentica e hereditria, se os pais ou outros parentes da criana tiver dislexia, quanto mais precocemente for realizado o diagnstico melhor para os pais, para a escola e para a prpria criana. Os efeitos da dislexia agrupam-se em comportamentais e escolares; na primeira categoria incluem-se ansiedade, insegurana, ateno instvel e ou desinteresse pelo estudo; quanto s manifestaes escolares, so sobretudo percebidos o ritmo de leitura lento, a leitura parcial de palavras, a perda da linha que est a ser lida, confuses na ordem das letras, inverses ou palavras e mescla de sons ou incapacidades para ler fonologicamente. Os programas direccionados para as necessidades dos alunos com dislexia devem incluir o ensino directo de conceitos e capacidades lingusticas, o ensino multissensorial, o ensino sistemtico e ambientes estruturados e consistentes. Participaram 605 docentes. Conclui-se que poucos os professores que possuem formao em Educao Especial e, mais especificamente, em dislexia. No entanto, so sensveis a esta problemtica, mostrando-se favorveis realizao de uma formao para actualizarem conhecimentos e colmatar a falta de informao. Realizam, neste momento, adequaes na avaliao dos alunos dislxicos.

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O presente trabalho procurou abordar as prticas de leitura desenvolvidas no ensino mdio nas aulas de Língua Portuguesa na rede pblica estadual de Quipap-PE, tendo como questo norteadora: a origem do insucesso da formao leitora est focalizada nos educandos ou n ausncia de uma ao potencializadora de um educador leitor? Nessa perspectiva, no decorrer deste estudo, so debatidas algumas concepes tericas e metodolgicas que propem uma reflexo sobre as relaes que estruturam as prticas pedaggicas, sugerindo o redimensionamento dos saberes docentes dos professores de Língua Portuguesa e das prticas de leitura. Apontando multiplicidade de fatores envolvidos que dificultam, mas no impossibilitam a necessria adeso perspectiva de linguagem textual- interacionista como subsdio na libertao do professor de Língua Portuguesa do seu aprisionamento tradio metodolgica do ensino de gramtica, em detrimento as atividades de leitura no cotidiano escolar. Posto que a escola como espao privilegiado para formao de leitores, no tem correspondido s demandas sociais, nem esta tem estado, tem sido priorizada na ao educativa. Visto que a esses profissionais, por vezes, falta clareza a respeito da concepo de linguagem que norteia seu fazer pedaggico, derivado das lacunas em sua formao acadmica, que resultam em contradies, conflitos, rupturas e permanncias, contribuindo para uma viso contraditria das concepes construdas a respeito do seu papel como professor de língua materna. Usamos como aporte terico as contribuies advindas da lingustica aplicada, com base na perspectiva scio interacionista da linguagem. Do ponto de vista metodolgico, optamos pela pesquisa quantitativa e qualitativa com aplicao de questionrios aos alunos, itens apresentados sob a modalidade Likert, bem como entrevistas aos professores. Contudo, com a anlise, nos veio confirmao de que no modelo de ensino vigente, a leitura como processo de interao e sentido, no est totalmente efetivada na ao docente, pois as atividades de gramtica tm predominado; relegando ao segundo plano a formao do leitor crtico. Em razo disso, coloca-se a questo da aprendizagem do professor que, enquanto sujeito singular que possui uma histria de vida, aprende e reconstri seus saberes na experincia, podendo a partir de novos conhecimentos, para os quais intentamos contribuir, aderir a essa perspectiva terica. Diante desse contexto apresentado, acreditamos que essa pesquisa pode trazer uma importante contribuio para despertar estes profissionais sobre o tratamento que deve ser dado a leitura por todos os professores, dada a importncia decisiva para a formao e o exerccio efetivo da cidadania.

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O presente trabalho discutiu as prticas de ensino da Língua Portuguesa nos Cursos Tcnicos Integrados de Nvel Mdio em Agropecuria e Agroindstria do Instituto Federal de Sergipe IFS / Campus So Cristvo. Ao longo da investigao, realizada durante o ano de 2010, foram aplicados roteiros de entrevistas a alunos e professores da disciplina no instituto, com o propsito de mensurar e qualificar o ndice de aproveitamento dos estudantes na aquisio da competncia textual (produo escrita). Cabe destacar que esse procedimento foi antecedido de uma pesquisa exploratria, a qual norteou os rumos da investigao. Esta, por sua vez, teve por objetivo maior propor, mediante confronto com os resultados da prtica de produo escrita dos alunos e dos documentos em arquivos, um quadro de estratgias para o desenvolvimento da referida competncia. Na anlise e discusso dos dados coletados, pdese perceber que, no cotidiano das atividades de aprendizado da língua materna, muitos dos nossos alunos apresentaram-se interessados pelas prticas desenvolvidas, modo contnuo, de um lado; de outro, alguns manifestaram resistncia s prticas de produo oral e escrita. Ademais, pde-se igualmente perceber que os estudantes compreendem e avaliam as dificuldades por que passa o Instituto e sugerem a adoo de novas metodologias por parte dos professores. Como consequncia do estudo, constatou-se que j existe um domnio de produo escrita por parte desses estudantes, todavia, a investigao detectou a necessidade do aprimoramento das tcnicas e prticas em sala de aula, com o fim de melhorar o desempenho dos estudantes.

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A Lingstica coaduna com as mudanas do mundo globalizado. No Brasil, embora a diversidade de problemas sociais dificulte o progresso do ensino na escola, a Lingstica tem contribudo muito. Ao lado de tendncias contraditrias, ela redireciona o processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, viabilizando-o e tornando-o mais interessante e rpido. As leis educacionais do pas tm feito correes para adequar, cada vez mais, a escola realidade discente, desde as tcnicas mais contextualizadas com a observao e anlise dos tericos da rea at a organizao curricular dos cursos de licenciatura. H grande preocupao com a indicao de livros didticos para adoo, atendendo a diversidade das vrias regies brasileiras.

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Para garantir a melhor aprendizagem para os alunos nas escolas, de forma a assegurar uma educao de qualidade e assim uma consequente preparao para o futuro dos mesmos na sociedade, crucial que as escolas adotem estratgias de incluso, de maneira a adaptar o ensino e a aprendizagem s diferentes caractersticas e necessidades dos alunos, e diversidade que hoje em dia est patente no sistema de ensino. De forma a fomentar a educao inclusiva, importante que as escolas e os professores organizem o processo ensino-aprendizagem com base na aprendizagem cooperativa, realizada em grupos heterogneos, onde o sucesso do grupo depende de todos os alunos que o constituem. As interaes estabelecidas tanto no seio do grupo como tambm entre o professor e o grupo de alunos, so fundamentais, pois so consideradas um fator positivo que assegura uma aprendizagem de qualidade sustentada nas relaes de interdependncia existentes entre alunos e professores. O objetivo deste estudo perceber qual a perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente aprendizagem na sala de aula nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemtica e Educao Fsica e se essas percees variam de forma positiva ou negativa em funo da disciplina em causa. A amostra foi constituda por 1159 alunos do 3 ciclo, qual foi aplicado o questionrio A perceo dos alunos sobre a aprendizagem na sala de aula (A.S.A - P.A., Leito, 2012). Concluiu-se que os alunos tm uma perceo mais positiva sobre as aprendizagens na disciplina de Educao Fsica quando comparada com as demais. A perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente interdependncia aluno/aluno varia em funo da disciplina. Relativamente interdependncia professor/aluno, a perceo dos alunos s no varia entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Educao Fsica quando comparadas. J em relao negociao, a perceo dos alunos apenas varia entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemtica quando comparadas. Por fim, referente meta-aprendizagem conclumos que a perceo dos alunos do 3 ciclo no varia em funo da disciplina.

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RESUMO: Este estudo tem como propsito compreender as ideologias, os valores, as representaes sociais e os esteretipos difundidos pelos manuais escolares de Língua Portuguesa. Para atingirmos esta finalidade procedemos, inicialmente, definio do corpus e, em seguida, anlise de contedo dos textos de sete manuais, do 7 ano de escolaridade, ainda em vigor. A anlise dos mesmos foi realizada a partir de oito categorias que estabelecemos aps uma leitura flutuante: famlia, religio, educao, amor, amizade, tica ambiental, poder e sonho. Os dados recolhidos foram trabalhados quantitativa e qualitativamente de acordo com a metodologia proposta por Lawrence Bardin (1997). Os manuais escolares estudados evidenciaram-se detentores de paradigmas ideolgicos repressivos e homogneos assim como reprodutores de valores tradicionalistas implcitos que visam a consubstanciao de uma mundividncia ocidental que luta pela inalterabilidade das relaes de gnero, dos valores morais, ticos e religiosos que prevalecem na sociedade e servem os desgnios da classe dominante. Confidentes de um poder simblico que os caracteriza os manuais escolares visam a conservao das relaes sociais e a sua unificao, ignorando a diversidade cultural, o multiculturalismo e as relaes interculturais inerentes ao mundo social. ABSTRACT: This study aims to understand the ideologies, values, social representations and stereotypes disseminated by the Portuguese language textbooks. To achieve this purpose we began by defining the corpus and then we analyzed the content of seven 7th grade textbooks still in use. The analysis was done in eight categories established from an initial reading: family, religion, education, love, friendship, environmental ethics, power and dream. The data collected was analyzed qualitatively and quantitatively according to the methodology proposed by Lawrence Bardin (1997). The textbooks studied contained repressive and homogeneous ideological paradigms, as well as traditionalist implicit breeding values which pursue the implementation of a Western worldview that struggles to maintain both gender relations and moral, ethical and religious values that prevail in society and serve the ambitions of the ruling class. Confident of a symbolic power that characterize school textbooks, they aim to preserve social relationships and their unification, ignoring cultural diversity, multiculturalism and the intercultural relations that exist in the social world.

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A dificuldade na produo da língua portuguesa escrita e a constante desmotivao dos alunos para escrever tem sido a grande preocupao dos educadores. Seguimos como fundamentao terica da língua portuguesa escrita o interacionismo sociodiscursivo na abordagem da teoria de Bronckart e Bakhtin, o gnero discursivo segundo Bakhtin e a teoria do Habitus na concepo de Bourdieu, na inteno de reconhecer na língua escrita a manifestao concreta da competncia lingustica dos textos escolares e dos contextos sociais. Nessa perspectiva pretendemos analisar a prtica interacionista sociodiscursiva e cognitiva da língua portuguesa escrita a partir dos textos dos alunos do ensino mdio, e da reescrita dos textos de acordo com as orientaes realizadas pelo professor. Conhecer o interacionismo sociodiscursivo na prtica, nas produes textuais escritas dos alunos, foi o grande desafio da pesquisa. A partir da parte emprica foi possvel verificar que os textos reescritos apresentaram avano em vrios aspectos, j que alguns alunos conseguiram sobressair em quesitos esperados pelo professor, mas outros alunos permaneceram presos ao primeiro texto sem modificao na estrutura ou argumentao, limitando-se s correes gramaticais. Nenhum aluno ousou recorrer a numa nova argumentao, ou ainda a uma nova estratgia em defesa dos argumentos propostos. Percebese a necessidade de novos caminhos que direcionem o professor em suas correes textuais capazes de motivarem os alunos a refletirem e que permitam que os alunos recorram interao com o professor para melhorarem de maneira consciente as suas produes textuais.

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Esta investigao teve como objetivo descrever o percurso de aquisio da Língua Portuguesa falada no Brasil. Como base terica, adotamos um referencial mltiplo, com abordagem das teorias behaviorista, inatista, cognitivista piagetiana, scio-interacionista e emergentista, no intuito de buscar em cada uma delas as contribuies que nos auxiliassem no estudo da aquisio da linguagem. Trata-se de um estudo longitudinal em que registramos quinzenalmente em udio o desenvolvimento lingustico de duas crianas brasileiras, desde a idade de 1;00 at 5;00. Os dados obtidos receberam transcrio fontica e/ou ortogrfica e foram analisados nos aspectos fonolgico, morfolgico e sinttico. Na rea da fonologia, apresentamos o percurso de aquisio dos fonemas, os fonemas de difcil pronunciao e as estratgias de reparo usadas pelas crianas. Na morfologia, descrevemos o processo de aprendizagem dos morfemas flexivos nominais e verbais. Na sintaxe, apresentamos o caminho percorrido pelas crianas na construo das oraes simples e dos diversos tipos de oraes compostas. De modo geral, observamos um processo de aprendizagem lenta e gradual, em que provavelmente interatuam fatores de ordem biolgica, cognitiva, social e lingustica, marcado por elevaes e regresses indicativas de uma auto-regulao do sistema-que-aprende.

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Em Portugal tem-se legislado sobre a incluso social quer das pessoas consideradas com Necessidades Educativas Especiais [NEE] quer da recente heterogeneidade scio-cultural proveniente da imigrao. Mas, para existir incluso, legislar no o suficiente. preciso haver uma outra forma de pensar e sentir por parte do pblico em geral. Esta reflexo sobre os modelos de incluso no pode ficar circunscrita aos pensadores e aos acadmicos. A diferena no pode ser vista como um problema, assimilada e anulada. Pelo contrrio, esta dever ser mbil para o dilogo entre culturas. Precisamos sair do multiculturalismo e entrar num cosmopolitismo aberto a novos valores, outras identidades e diferena fsica, cognitiva, cultural, lingustica e religiosa, no sentido de se conseguir uma sociedade mais coesa e humana. S quando existir uma sria sensibilizao para a mutao de prticas (porque no basta pensar) que incluam a colaborao multidisciplinar, a famlia e a comunidade, que as pessoas em situao de deficincia vo alcanar a sua independncia e crescer pessoal, social e at mesmo profissionalmente. Com os estrangeiros acontece exactamente o mesmo. E, concretamente em relao a estes, para alm da tolerncia, abertura e dilogo social, saber Portugus condio sine qua non para que a sua integrao seja plena. Por isso que o curso de Portugus Para Todos [PPT] constitui uma iniciativa de elevado relevo, no sentido em que garante ao Utilizador Elementar Falante de Outras Línguas [UEFOL] a possibilidade de comunicar nas vrias situaes da vida quotidiana, permitir a sua incluso social e profissional no pas de acolhimento e criar uma interculturalidade dinmica caracterizada pelo estreito relacionamento entre diferentes culturas e valores. No sentido de se conhecer mais sucintamente os motivos que levaram criao do curso de PPT, em que consiste, a sua organizao, a caracterizao dos formandos e da entidade formadora, foram aplicados alguns mtodos de pesquisa de informaes, a saber: pesquisa documental, observao naturalista, entrevista, inqurito e testes de diagnstico. Os dados obtidos permitiram traar um caminho para uma interveno bem sucedida numa escola EB 2,3 do Algarve, divulgando o contributo que o curso de PPT pode dar quer na aprendizagem da Língua Portuguesa [LP] quer na interculturalidade assentes numa dinmica educativa que ocorra tanto na sala de aula como no seio da comunidade escolar e local.